terça-feira, 30 de março de 2010

Cuba e a Coalisão do Terror

O Surgimento da Internacional Terrorista

por Orlando Gutiérrez-Boronat
(apoiado nas investigações de Rafael Artigas e Ana Carbonell)
Leader (Porto Alegre) Nº21 - 25 de dezembro de 2001
http://www.iee.com.br/leader/



Não foi difícil imaginar qual o inimigo comum que promoveu o encontro entre o Líder Supremo e o Comandante em sua cúpula de Teerã no mês de maio passado. As declarações feitas por Fidel Castro durante sua visita a Irã resultam apavorantes quando vistas à luz dos recentes atentados terroristas nos Estados Unidos em 11 de setembro. De acordo com os jornais, durante a referida visita, o Líder Supremo iraniano Khameini garantiu para Castro "que, ficando ombro contra ombro, Irã e Cuba podem derrotar os Estados unidos", com o que Castro manifestou estar de acordo, acrescentando que os Estados unidos estavam "extremamente fracos na atualidade", e que "nós somos os testemunhas dessa fraqueza devido à nossa proximidade". Na Universidade de Teerã e com um estrepitoso aplauso dos estudantes e o corpo docente como pano de fundo, declarou ele que "o rei imperialista acabará caindo", (AFP, 10 de maio de 2001). Em seguida, o serviço de imprensa iraniano proclamou que: "Irã e Cuba concluem que juntos podem derrubar os Estados Unidos". (IPS, 10 de maio de 2001)

São muitos os que têm afirmado por muito tempo que o bem documentado papel de Cuba, enquanto promotor e instigador do terrorismo internacional são águas passadas, algo que se inseria no contexto da Guerra Fria. No entanto, existem evidências irrefutáveis para indicar que ainda hoje:

(a) A ditadura castrista continua abrigando ativamente terroristas internacionais.

(b) A ditadura de Castro continua perseguindo uma aliança estratégica com Estados terroristas para construírem uma frente 'anti-Ocidente', e

(c) A ditadura de Castro tem tido uma participação ativa em ataques terroristas contra cidadãos norte-americanos.

Continua.

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